domingo, 30 de setembro de 2012

Curiosidades Kirbynianas

CURIOSIDADES KIRBYANAS
  • Durante seu período da DC nos anos 70, foi Jack Kirby quem sugeriu que a editora comprasse o personagem Capitão Marvel, criado por Bill Parker e C.C. Beck em 1939 para a Fawcett Comics. Por anos, a então National, brigou na justiça acusando o alter-ego de Billy Batson de ser um plágio de Superman. Com a saída da Fawcett do mercado, Kirby sugeriu a compra, pois era sua intenção ser editor do personagem. Contudo, quem acabou com o posto foi Denny O?Neil.

  • Quando do lançamento do Quarteto Fantástico, o escritor e desenhista Carl Burgos tentou processar a Marvel por plágio, pela utilização do nome e da figura do Tocha Humana, originalmente criado por ele em 1939. Na época, a questão de direitos autorais era muito desfavorável para os criadores e a Marvel levou a melhor. Diz-se que Burgos jamais perdoou Stan Lee e Jack Kirby e que, tomado pela fúria, destruiu todos os originais do Tocha Humana que tinha.
Jack Kirby teve diversas inspirações na criação dos personagens de Novos Deuses.
  • Darkseid teve seu rosto calcado na figura do ator Jack Palance (1919-2006) - ator famoso por ter vivido Drácula nos anos 70 e pelo papel do mafioso Carl Grissom em Batman (1989) - enquanto sua personalidade tirânica foi tirada do ex-presidente estadunidense Richard Nixon (1913-1994);
  • O lendário mágico Harry Houdini (1874-1926) serviu de inspiração para o Mestre do Escapismo, o Sr. Milagre, enquanto a própria esposa de Kirby, Rosalind, foi quem deu origem ao vigor de Grande Barda;
  • Izaya, o Pai Celestial, é uma referência ao profeta Isaías, um dos mais presentes na Bíblia, enquanto o assecla de Darkseid, Desaad, tem seu nome e índole originados do lendário Marquês de Sade (1740-1814).

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    A Fonte, a quem o Pai Celestial sempre consultava para conduzir os Novos Deuses, nada mais era do que a visão de Kirby sobre a figura de Deus.
  • Devido ao cancelamento das séries que faziam parte do Quarto Mundo, uma das questões da saga que jamais foi propriamente esclarecida foi o conceito da Equação Anti-Vida, o motivo pelo qual órion e os outros Novos Deuses travavam sua guerra contra Darkseid. A idéia ficou em aberto até 1988, quando Jim Starlin - famoso por suas sagas espaciais - se uniu a Mike Mignola - um fiel seguidor do estilo Kirby de desenhar - na minissérie Odisséia Cosmica, onde se descobria que a Equação não era uma fonte de energia, mas um ser vivo que ameaçava todo o universo. Jamais se soube se Jack Kirby confirmou ou não a versão de Starlin.
  • Em 1991, antes de Greg Rucka, John Byrne resgatou OMAC do limbo numa minissérie em quatro partes, na qual amarrou as pontas soltas pelo prematuro cancelamento do título e as diferentes versões que outros autores deram ao personagem após a saída de Kirby. Muito bem conceituada e considerada um dos últimos grandes trabalhos do autor e desenhista, a minissérie ainda pode ser adquirida em sebos e sites de venda. Assim como Walter Simonson (Poderoso Thor), Byrne foi outro autor que chegou a trabalhar com os Novos Deuses.
  • As homenagens a Kirby não se restringem ao mundo dos quadrinhos. Em 2001, o jazzista Gregg Bendian lançou o album Requiem For Jack Kirby, enquanto a banda de rock estadunidense Monster Magnet diz na letra da música Melt: ?Eu estava pensando em como o mundo deveria ter chorado no dia em que Jack Kirby morreu?.
  • Recentemente, a DC Comics lançou as edições definitivas das obras de Kirby: Jack Kirby?s Fourth World Omnibus e Jack Kirby?s OMAC Omnibus, todas com capa dura e nova colorização. Já no Brasil, a única vez que a saga do Quarto Mundo chegou a ser lançada em título próprio foi numa minissérie em três partes dos Novos Deuses e uma edição do Sr. Milagre, ambas em preto e branco, lançadas pela extinta Opera Graphica Editora.

    (Continua)

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